Minha história

Esta será sempre a primeira postagem.

As atualizações virão abaixo desta.


Meu nome é Daniel Falcão e sou formado em Engenharia Mecânica pela Universidade Gama Filho. Em 1988, aos 14 anos de idade, comecei a praticar karate, no bairro da Tijuca (Rio de Janeiro). Quatro anos depois (ainda faixa verde), comecei a ensinar crianças de 5 a 12 anos de idade. Hoje, sou faixa preta 2º dan pela Associação Ronin de Karate do Professor Daniel Caputo.

Em março de 2000 ganhei de aniversário a notícia de que estava com Leucemia Linfóide Aguda (LLA). Passado o primeiro susto e algumas explicações percebi que a doença É TRATÁVEL: pode demorar um pouco, mas o índice de cura varia de 80% a 90%. Fui encaminhado ao médico DR. DANIEL TABAK (a quem devo minha vida), que é um dos melhores do país, para o início do tratamento quimioterápico.

Depois de vários exames descobriu-se que minha irmã poderia ser doadora da medula óssea então em julho de 2000 realizei o TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA (TMO) pelo INCA - Instituto Nacional do Câncer. O INCA, ao contrário do que muitos pensam, é um hospital de primeiro mundo. Tudo é gratuito, a equipe médica é excelente e possuem todos os equipamentos necessários.

A fase pós-transplante requer alguns cuidados no início: não poder sair de casa durante algum tempo, não ir à a Shoppings, cinemas e ambientes fechados; utilizar máscara; tomar medicação diariamente e outros. Lembre-se: o cantor José Carreras teve leucemia recentemente e hoje ele patrocina um centro de transplantes na Espanha.

Resumindo o que Domenico De Masi escreveu em seu livro "O ÓCIO CRIATIVO": temos que desfrutar da nossa vida com qualidade. Não adianta ocupar o dia inteiro com atividades e não dedicar um tempo a você mesmo, ou seja, temos que cuidar do nosso corpo e da nossa mente. E esta é uma grande dica: LER. Como eu não podia sair de casa, fiquei lendo diversos livros e me atualizei pela internet. Hoje em dia é fundamental aumentar o seu conhecimento.

No dia 29 de junho de 2005, recebi uma homenagem sem tamanho e sem precedentes pelo Professor Daniel Caputo da Associação Ronin. Durante a festa do 6º aniversário da Associação, realizada na Academia Moving, o Dojo, que havia sido reformado, recebeu meu nome: "Sala de Karate Daniel Falcão" e fui graduado faixa preta 2º dan.

A homenagem aconteceu porque interpretei na vida os ensinamentos do Mestre Funakoshi (leia-se o Dojo Kun e o Ninju Kun). Palavras como "Lutar contra a doença", "vencer uma batalha diária" e "melhorar a cada dia" nada mais são que parte dos ensinamentos do Funakoshi. Por causa da doença, deixei de treinar por uns tempos, mas nunca parei de praticar o Karate Do.

Outro motivo para a homenagem foi que, mesmo doente e acamado, continuei ativo, visitando o Dojo, ligando para saber dos campeonatos, incentivando aqueles que por um motivo ou pro outro não estavam treinando e servindo como exemplo, porque em nenhum momento pensei em parar ou desistir, pelo contrário, o Karate Do apenas me deu mais vontade de ficar curado para poder honrar este dan a mais que me foi concedido.

Recebi minha faixa marrom em 1994. Não realizei o exame para a preta porque eu já tinha atingido meu objetivo técnico e por discordar do valor cobrado pelas federações. Em 2000 fiquei doente e fiz o transplante. No início de 2001 eu já estava treinando com máscara.

Após o transplante, a faixa preta passou a ser um símbolo e resolvi perseguí-la a todo custo e finalmente no dia 8 de fevereiro de 2002 consegui realizar meu exame. Não foi o exame dos meus sonhos, não consegui mostrar tudo o que eu sabia como eu queria mostrar, mas fiz um bom exame. No final de 2003, entrei em um ciclo ininterrupto de infecções, culminando com uma tuberculose (a mesma doença que vitimou Gigo Funakoshi). Passei de 2004 até o momento envolvido apenas com hospitais e internações, tratamentos, isolamento e outros. Agora estou me recuperando do estrago causado (longo tempo acamado, falta de musculatura, dispnéia, depressão e outros).

Hoje tenho uma doença muito peculiar que só quem é transplantado tem: DECH - Doença Enxerto Contra Hospedeiro - que me deixa com várias seqüelas, inclusive baixa capacidade pulmonar. Preocupado? Não. Vai ser mais difícil fazer as coisas, mas tem 2 que jamais deixarei de fazer: Karate e Engenharia.

Leu isso aqui em cima? Foi moleza comparado ao que passei recentemente (Maio/06 – Set/06): 3 meses internado em estado grave; fui entubado, traqueostomizado e perdi todos os movimentos do corpo. Hoje estou me recuperando bem devagar. Quando achei que já tinha chegado ao fundo do poço tinha me enganado. Dessa vez eu cheguei e descobri que tinha muita gente lá pra me ajudar: médicos, enfermeiros e amigos.

Hoje faço oxigenoterapia: utilizo oxigênio para ter aumentar a qualidade de vida, porque tudo é extremamente cansativo (é um aparelho chamado concentrador de oxigênio). Durmo com oxigênio, tomo banho e todo o resto em casa. Para sair de casa, utilizo um equipamento chamado Freelox – é um sistema de oxigênio líquido que é armazenado em casa e enche uma “mochila” portátil de alta duração (e leve); uma vez que o reservatório esvazia, peço recarga do conjunto (pago pelo SUS / Prefeitura RJ). Como seria a vida sem oxigênio? Não quero nem imaginar... a diferença é muito grande.

Tenho cicatrizes pelo corpo que ostento com orgulho, porque cada uma delas representa uma batalha vencida.

Parafraseando um surfista de ondas gigantes (não me lembro o nome): a melhor forma de sobreviver ao tombo é gostando de tomar caldo.

Viva cada dia como se fosse o último.

Quer ser um doador de sangue? Seja um doador regular de sangue.

INCA - http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=119

HEMORIO - http://www.hemorio.rj.gov.br/

Quer seu voluntário para doação de medula óssea?

INCA - http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?ID=118

Amigos

Amigos. Esse é um tema polêmico para quem tem câncer. Não foi apenas comigo, mas a maioria dos que conheci tiveram o mesmo problema: Os amigos nos abandonam - essa é a verdade.

Todos tem desculpas diferentes para não visitar, não ligar; porém todos sabem como você está através de alguém. Muitas vezes a própria doença já causa solidão - por causa da baixa imunidade devidos ao tratamento e assim tendo que ficar afastado um pouco das pessoas para evitar infecções oportunistas - mas quando podemos, não tem ninguém para conversar.

Encontrar pessoas é importante, porque a solidão causa depressão (depressão clínica*). Não somos eremitas nem monges, nosso humor oscila conforme nosso estado. Basta ficar doente para a depressão aumentar e essa é a parte que os amigos não entendem: quando pedimos uma simples visita ou uma ligação telefônica - é para nos ajudar a não entrar em depressão de novo.

Leucemia, câncer, doenças crônicas não são sintomas de morte: se você não sabe como reagir, o que falar, aja naturalmente - brinque com a doença, converse sobre a atualidade mas não finja estar evitando o assunto. Sabemos muito bem nosso estado clínico.

Existe uma única coisa que você jamais deve fazer em hipótese nenhuma: fazer falsas promessas, do tipo: vou te visitar; vou te ligar; vamos sair.... o estrago causado pela expectativa criada e a promessa não cumprida podem ser piores que a depressão...

*Depressão clínica é aquela que você vai regularmente ao psiquiatra para que ele receite remédios, para manter seu (nosso) humor menos alterado. Eu tenho o meu - tomo alguns remédios (inclusive para dormir) - e eu pergunto: será que eu precisaria de tudo isso se "meus amigos" continuassem meus amigos?

Outro dia contei:
  • os amigos que me sobraram cabem nos dedos de apenas 1 das mãos (e sobram dedos)....
  • meu celular parece uma agenda médica

"Crise" on line

O tempo sem postar significa que não houve mudanças em minha saúde.

Como é viver dispneico? Qualquer simples movimento cansa: escovar os dentes; levantar os braços; comer; falar.... alterando alguns hábitos consigo fazer as coisas que quero, mas com extrema dificuldade - no entanto preciso de ajuda para trocar de roupa e tomar banho.

Depois atualizo este post que eu já tô cansado....

... 2 dias para completar a postagem... terminei de escrever e entrei em "crise" - o pulmão encheu e passei 2 dias fazendo nebulização com vibração para remover a secreção.

O que tem isso a ver com karate??? Quem lê mesmo e pesquisa descobre que o karate tem muito Budismo e Zen incorporados, e isso tem me ajudado no controle de emoções, evitando um desgaste maior com preocupações e estresse. Eu já havia lido um livro sobre Budismo, e agora estou lendo outro sobre Zen.

Volto em breve.

Efeito inverno

Agora sou do time que piora com o inverno. Nessa época, a umidade relativa do ar abaixa, deixando muita poeira em suspensão - piorando a qualidade do ar e diminuindo o oxigênio.

Logo em maio, fiquei 5 dias internado com uma pequena infecção pulmonar e de lá pra cá não consigo largar o oxigênio - fico ligado 24h por dia. Qualquer simples tarefa cansa: escovar os dentes, pentear o cabelo, falar...

Fui buscar ajuda com um 3º pneumologista - agora no UFRJ. A vantagem de lá é que fazem pesquisas e eu posso me encaixar em alguma.

Deja Vu

Segunda 14/4 apareci com o cotovelo inchado. Fui no INCA e me deram um antibiótico muito forte (porque a infecção é resistente aos remédios comuns). Quarta 16/4 voltei passando mal, sem ar, sem respirar direito, fraco, sem comer... tudo efeito colateral do antibiótico. Os resultados dos exames de segunda mostraram 4 bichos resistentes - os mesmos que me deixaram entubado há um tempo atrás - e eu já estava vendo tudo: vem casca grossa por aí....

No meio do dia comecei a passar muito mal (sem ar) - aí veio parte da equipe pra examinar e colocar outros remédios. Pra minha sorte respondi bem e comecei a melhorar. Fui embora às 17:30h, depois do médico que cuida da internação me dizer que agora estava tudo bem e que até tinham separado um quarto para eu ficar internado (caso não melhorasse).

Mas me deixaram tomar o remédio na veia em casa, e já estou bem melhor

Eu fiquei tão ruim que não conseguia pensar, falar nem me mexer; sensação de asfixia e com o coração acelerado....

O que não nos mata, nos torna mais forte

Downloads

Aventura 2

Meu passeio de Helicóptero pelo Rio de Janeiro em 2005

Aventura 1

Meu salto de paraquedas em 2 de fevereiro de 2002 na Barra da Tijuca, RJ, pela Barrajumping (Aeroporto de Jacarepaguá).

Entrevista

Entrevista feita comigo pelo jornalista Rodrigo Ramthum
http://estiloshotokan.blogspot.com/2008/02/entrevista-daniel-falco.html
http://www.estiloshotokan.blogspot.com/

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Blog Estilo Shotokan: Em 2000 você descobriu que tinha Leucemia. Qual a sua primeira reação?
Daniel Falcão
: Total apatia. Não conseguia pensar em nada; nem choro, nem quanto tempo eu iria viver, nem como seria o tratamento... nada. Fiquei quase 1 mês assim. Só depois com o resultado do tratamento comecei a ficar animado.
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B. E. S.: De que forma o Karate te ajudou, e tem ajudado na recuperação?
D. F.:
Fisicamente - deixando o corpo mais preparado para os efeitos colaterais do transplante e dos remédios, que causam algumas vezes sérias complicações;
Mentalmente - 1) mantendo o objetivo em voltar a treinar um dia; 2) criando um sentimento de desapego; sabendo que cada saída de casa ou internação poderia (ou pode) ser a última. Com isso eu me aproximei do budismo e percebi uma ligação estreita entre o Budismo e o Karate de Funakoshi; 3) buscando o domínio sobre a mente em situações de estresse para manter a serenidade. Estar calmo e controlado é muito importante quando você não sabe para onde a situação está te levando; 4) e mais importante: durante o treinamento eu deixava de pensar na vida e nos problemas a minha volta. Pensava apenas em fazer melhor o que estava fazendo (o que me deixou um pouco perfeccionista) - era como uma cachaça: depois que botava o kimono, o dono da academia tinha que expulsar os últimos pra fechar e ir embora.

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B. E. S.: Além do Karate, o que, ou quem, mais te deu forças para enfrentar a doença?
D. F.:
A família e aos amigos. Todos dividiram a responsabilidade do tratamento.
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B. E. S.: No texto publicado em seu blog você afirma que "temos que desfrutar da nossa vida com qualidade. Não adianta ocupar o dia inteiro com atividades e não dedicar um tempo a você mesmo, ou seja, temos que cuidar do nosso corpo e da nossa mente". Você cometeu esse erro?
D. F.: Não exatamente. Trabalhei por 1 ano e meio em uma indústria a 60 km de casa (1:00h ~ 1:30h de viagem) e voltava direto para a faculdade. Engordei muito me alimentando mal. No final deste período, quando voltei a treinar, além de "gordinho", estava estressado e lento. Eu trabalhava em uma área em que via muito isso acontecer (eng. mecânica): pessoas gastando muito tempo trabalhando vivendo no sedentarismo sem nenhum tempo cuidando da alimentação ou do condicionamento físico. E isso tem impacto direto na fisiologia do corpo - agravado com o estresse mental. Mas não foi por causa disto que eu fiquei doente. As causas da leucemia são em maioria absoluta por predisposição genética.
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B. E. S.: Você também afirma que por causa da doença deixou de treinar por uns tempos, mas nunca parou de praticar o Karate Do. Gostaria que você comentasse esta afirmação.
D. F.:
Após anos convivendo com os companheiros de treino, acabamos fazendo fortes amizades. Sempre ligava pra saber dos amigos e "empurrar" aqueles que haviam dado um "tempo" no treino. Também frequentava e incentivava os campeonatos e exames de faixa. Aproveitei a oportunidade para comprar e as vezes até importar livros sobre Karate e assistir e colecionar vídeos (aproveitar já que na minha época de iniciante não havia a facilidade em se achar conteúdo como hoje). Passei muito tempo compilando uma apostila visual para ajudar os iniciantes; reuni trechos de um vídeo e coloquei no Google, além de alguns outros de apresentação. Quando não estava treinando, eu fazia algo no computador para ajudar os outros.
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B. E. S.: Quando você escreveu esse texto contando a sua história, com certeza esperava algo com isso. O que é?
D. F.: Na verdade, o texto foi evoluindo com os anos. Começou com um site que eu tinha (foi um dos primeiros) mostrando que era possível superar o câncer. Depois foi uma forma de "avisar" os conhecidos como eu estava (não necessariamente karatekas) e o que estava aprontando de novo - eu fiquei um pouco famoso no hospital porque com 2 anos de transplante eu pulei de pará-quedas, fiz o exame de faixa e dei um passeio de helicóptero. Os médicos usavam (e usam ainda) meu caso para apresentar em palestras e congressos (porque clinicamente falando, eu fui um caso de sucesso, superando as complicações) e usavam as fotos do meu vôo de paraquedas para ilustrar minha felicidade. Após a minha última internação, acompanhei de perto o sofrimento de outros pacientes e familiares e resolvi então criar um texto mostrando, para quem é saudável, a dificuldade de quem está doente. E para quem é doente, a esperança de que tudo é possível. Por fim, embuti uma "campanha" particular para estimular a doação de medula e sangue. Só quem convive nesse meio sabe o desespero de quem necessita de doadores.
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B. E. S: Desejo a você uma pronta recuperação e que volte o mais breve possível ao Dojo, que é lugar de todo guerreiro. Um forte abraço.
D. F.: Espero que tenha ficado bom e te ajudado. Obrigado pela oportunidade.
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"Oss"

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Consequências




Estas são as principais conseqüências: um furo na traquéia; uma sonda na barriga; uma mochila onde carrego o oxigênio; cateter nasal (condução do O2); olhos constantemente vermelhos; braços e pernas finas.....

DECH ou GVHD

DECH - Doença enxerto contra hospedeiro
GVHD - Graft versus host disease

A DEVH crônica geralmente tem início depois do dia +100, porém, empregam-se os critérios clínicos para o diagnóstico.A DEVH aguda ocorre antes do D+100.
Não é exatamente uma doença, mas uma condição do corpo. São as células novas do doador (enxerto) que reagem contra o organismo do paciente transplantado (hospedeiro). Os linfócitos (células de defesa) "estranham" alguns órgãos do corpo, produzindo reações. É controlável com imunossupressores, que abaixam as defesas do portador, deixando-o mais propenso a infecções, mas também pode ser "reversível", isto é, o corpo pode se acostumar até que as medicações não sejam mais necessárias.

No meu caso fui premiado com muita DECH, que prejudicou muito os pulmões (extrema falta de ar), articulações e músculos (limitação de movimentos). Por causa dos imunossupressores, tenho de tomar outros diversos remédios profiláticos (prevenção de doenças) - e estes remédios também tem seus efeitos colaterais. Devido a isto tudo, também sou colonizado por bactérias resistentes (que não causam problemas graves em pessoas saudáveis) que ficam encubadas - inativas, mas quando aparece uma doença simples, elas aproveitam para se manifestar. Ela é caracterizada clinicamente por lesões:

Cutâneas: semelhantes ao líquen plano, esclerodermia, eritrodermia, hiperqueratose e descamação cutânea.
Mucosas: candidíase, herpes, lesões tipo líquen plano, e Síndrome Seco.
Hepática: colestase, e excepcionalmente evolução para cirrose.
Ocular: Síndrome Seco, conjuntivite.
Gastrointestinal: diarréia, má absorção intestinal, disfagia.
Pulmonares: bronquiolites obliterantes, infecções pulmonares.
Neuromuscular: miastenia gravis, polimiosites, dores musculares e câimbras musculares.